domingo, 16 de janeiro de 2011

A BENÇÃO E A ALEGRIA DE SER RH

Existe um país chamado RH. 
Nele "mora" um povo especial: legisladores,

educadores, técnicos, gente que cuida do pessoal. 

Gente que recruta, seleciona e contrata,

também paga, desconta e aposenta. 
Povo que cuida da saúde, do alimento, providencia o 
transporte, cuida de quem bebe, de quem fuma, de quem 
tem problemas e pendências. 
Povo que treina, desenvolve e recicla, que briga pelo 
salário e pelo benefício, conversa com o sindicato e 
com a direção. 
Fiel da balança entre o Capital e o Trabalho.
Cuida de um, pensando no outro. 
Gente que apesar de tanta função prática e 
burocrática, sonha e procura conectar a alma das 
pessoas, "reinventar" a motivação, resgatar o brilho 
no olhar, gente que acredita no ser humano e garimpam 
talentos. 
Seu grande desafio é fazer o concreto e sonhar com o 
abstrato, receber na chegada e desligar na saída, 
satisfazer o empregado e o patrão, "um olho na missa e 
o outro no padre", tempo para educar e tempo para 
punir. Plural e Singular. 
A sina do RH é atuar na contradição, "ser empregado 
esquecendo que o é, ser patrão lembrando que não o é".
Chamam este País e seu povo de Recursos Humanos, 
alguns dizem que chamar o homem de "recurso" não pega 
bem, inventaram Departamento de Gente, Setor de 
Pessoas, Gestão de Pessoas, nomenclaturas onde o que 
conta são as posturas. 
Polêmicas e contradições à parte, eu sei que para ser 
RH é preciso vocação, trabalhar como missão, exercer o 
ofício com sensibilidade e razão. 
Ter nervos de aço, ser a régua e o compasso.

(autor desconhecido)

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