sexta-feira, 3 de abril de 2009
O primeiro chefe — ou ao mestre com carinho
Este texto de hoje estava em minha cabeça desde setembro. A demora em escrevê-lo se deveu, inicialmente, à dificuldade em lidar com o fato triste que o inspirava. Mas, passado o período de recolhimento, vejo que há um clima propício para trazer o assunto à tona porque ele dialoga bem com as reflexões que venho desenvolvendo neste espaço.
Sempre comento com as pessoas que me cercam que concordo com aquela antiga proposição de que existem estréias na vida que você nunca esquece: o primeiro beijo, o primeiro tombo, o primeiro amor, a primeira grande perda, o primeiro filho, etc, etc. Pois o primeiro chefe também é uma destas "estréias" inesquecíveis, porque ele marca nosso rito de passagem para a vida profissional e pode marcar positivamente ou negativamente.
No meu caso, tive a sorte de ter tido como primeiro chefe um líder inspirador, que apostou em mim, que soube me mostrar claramente os caminhos, mas, principalmente, deu espaço para que eu criasse o meu próprio estilo de trabalhar. Imagino que deve ter sido uma tarefa difícil para ele, pois sempre fui uma pessoa com idéias próprias, que faz tudo com intensidade e paixão, defendendo meus pontos de vista até o fim, o que nem sempre é fácil de administrar.
Em outras palavras, tenho uma alma livre, e se meu primeiro chefe tivesse tentado me aprisionar, talvez eu não tivesse alcançado o grau de realização que tenho hoje. Mas bem no início da minha carreira, naquele período em que a gente aprende mais errando do que acertando, este chefe teve a sensibilidade e a generosidade de perceber que tudo o que eu fazia tinha o sentido de buscar o melhor resultado, ainda que eventualmente eu "metesse os pés pelas mãos", como é comum quando se é jovem. O fato é que meu primeiro chefe soube amparar meu crescimento, dando-me a liberdade na medida certa. Ou seja, sem me puxar para baixo, vetando minhas idéias audaciosas e, ao mesmo tempo, sem me deixar "livre para fazer o que bem entendesse" (o que, muitas vezes, é uma maneira indireta de demonstrar indiferença).
O que ele fez, de uma forma que poucos saberiam fazer, foi exercer seu papel de líder, sem ser seduzido pela tirania que o poder muitas vezes representa. Hoje, que ocupo e exerço a função de chefe, procuro, mesmo depois de tantos anos, me mirar no exemplo dele, dando às pessoas que trabalham comigo a liberdade para serem fiéis aos seus modos de ser, mas sempre deixando claro que estarei por perto caso precisem de mim.
O desafio que foi dele e hoje é meu, de liderar com generosidade e equilíbrio, se estende a qualquer um que ocupe a posição de líder. E ele soube como ninguém superar este desafio. Faço deste artigo uma homenagem a Ricardo de Almeida Prado Xavier, que foi meu primeiro chefe e faleceu no último 19 de setembro, sem que eu pudesse lhe dar um último abraço afetuoso e dizer mais uma vez: "Muito Obrigada!".
*Psicóloga, professora de MBA da FIA, consultora de Recursos Humanos, presidente do Grupo DMRH e Cia. de Talentos. Autora do livro "Virando Gente Grande – Como Orientar Jovens em Início de Carreira". E-mail: sesteves@uol.com.br
Este texto de hoje estava em minha cabeça desde setembro. A demora em escrevê-lo se deveu, inicialmente, à dificuldade em lidar com o fato triste que o inspirava. Mas, passado o período de recolhimento, vejo que há um clima propício para trazer o assunto à tona porque ele dialoga bem com as reflexões que venho desenvolvendo neste espaço.
Sempre comento com as pessoas que me cercam que concordo com aquela antiga proposição de que existem estréias na vida que você nunca esquece: o primeiro beijo, o primeiro tombo, o primeiro amor, a primeira grande perda, o primeiro filho, etc, etc. Pois o primeiro chefe também é uma destas "estréias" inesquecíveis, porque ele marca nosso rito de passagem para a vida profissional e pode marcar positivamente ou negativamente.
No meu caso, tive a sorte de ter tido como primeiro chefe um líder inspirador, que apostou em mim, que soube me mostrar claramente os caminhos, mas, principalmente, deu espaço para que eu criasse o meu próprio estilo de trabalhar. Imagino que deve ter sido uma tarefa difícil para ele, pois sempre fui uma pessoa com idéias próprias, que faz tudo com intensidade e paixão, defendendo meus pontos de vista até o fim, o que nem sempre é fácil de administrar.
Em outras palavras, tenho uma alma livre, e se meu primeiro chefe tivesse tentado me aprisionar, talvez eu não tivesse alcançado o grau de realização que tenho hoje. Mas bem no início da minha carreira, naquele período em que a gente aprende mais errando do que acertando, este chefe teve a sensibilidade e a generosidade de perceber que tudo o que eu fazia tinha o sentido de buscar o melhor resultado, ainda que eventualmente eu "metesse os pés pelas mãos", como é comum quando se é jovem. O fato é que meu primeiro chefe soube amparar meu crescimento, dando-me a liberdade na medida certa. Ou seja, sem me puxar para baixo, vetando minhas idéias audaciosas e, ao mesmo tempo, sem me deixar "livre para fazer o que bem entendesse" (o que, muitas vezes, é uma maneira indireta de demonstrar indiferença).
O que ele fez, de uma forma que poucos saberiam fazer, foi exercer seu papel de líder, sem ser seduzido pela tirania que o poder muitas vezes representa. Hoje, que ocupo e exerço a função de chefe, procuro, mesmo depois de tantos anos, me mirar no exemplo dele, dando às pessoas que trabalham comigo a liberdade para serem fiéis aos seus modos de ser, mas sempre deixando claro que estarei por perto caso precisem de mim.
O desafio que foi dele e hoje é meu, de liderar com generosidade e equilíbrio, se estende a qualquer um que ocupe a posição de líder. E ele soube como ninguém superar este desafio. Faço deste artigo uma homenagem a Ricardo de Almeida Prado Xavier, que foi meu primeiro chefe e faleceu no último 19 de setembro, sem que eu pudesse lhe dar um último abraço afetuoso e dizer mais uma vez: "Muito Obrigada!".
*Psicóloga, professora de MBA da FIA, consultora de Recursos Humanos, presidente do Grupo DMRH e Cia. de Talentos. Autora do livro "Virando Gente Grande – Como Orientar Jovens em Início de Carreira". E-mail: sesteves@uol.com.br
Tudo muda quando você muda
Por Jerônimo Mendes
No auge da minha impetuosidade juvenil, eu era conhecido no mundo corporativo como "general", em virtude do meu jeito autoritário, arbitrário e muitas vezes rude de exigir o cumprimento das normas e procedimentos da empresa. Por mais que eu estivesse tentando cumprir a política, e sob o meu ponto de vista eu estava sempre certo, a imposição das idéias a qualquer preço não contribuíram em nada para o meu crescimento profissional.
Por conta disso eu arranjei desafetos ao longo do caminho e nunca compreendi muito bem o motivo, afinal, eu estava simplesmente cumprindo o papel que me foi atribuído na condição de responsável pela coordenação do setor. Quando você é líder e tem a "chave do cofre" na mão, é fácil migrar de querido a odiado numa fração de segundos, principalmente se você ocupava um cargo de mesmo nível hierárquico e, na seqüência, se viu obrigado a mudar de postura pelo fato de ter se tornado líder dos seus próprios colegas.
No início, as pessoas cumprimentam, elogiam e são capazes de jurar que torcem por você, além de despejar uma série de chavões do tipo "eu já sabia", "você merece" ou "que bom que foi você". A gente custa a acreditar em palavras nobres e solidárias, afinal, a concorrência, a necessidade premente de reconhecimento e a valorização são inerentes ao ser humano. Qualquer promoção que não seja a de si mesmo causa as mais variadas reações.
Esse comportamento está presente nas diferentes camadas e segmentos da sociedade moderna. O mais vil dos políticos, reis ou imperadores consegue amealhar bajuladores. Imagine um profissional autoritário, mas popular entre os seus seguidores e carregado de boas intenções. Era assim que eu me sentia na época e por conta disso havia sempre alguém querendo "puxar o meu tapete".
Poder é algo que fascina as pessoas e independe do nível de instrução ou hierárquico. Quando você está revestido de poder e autoridade, em que ambos caminham lado a lado, o comportamento tende a fugir ao seu controle. Invariavelmente, você é dominado pela empáfia e pelas imposições do ego que o transformam numa criatura amarga, inacessível e, por vezes, intransigente, principalmente se você não está preparado para o cargo. O falso poder é capaz de produzir aberrações corporativas irremediáveis em sã consciência.
O fato é que a gente demora a reconhecer a necessidade de mudança, pois, num primeiro momento, tem tudo a ver com o orgulho e a necessidade de auto-afirmação perante o grupo. Geralmente, a modificação vem precedida de demissão, advertência ou mesmo de uma rejeição em equipe em virtudes dos excessos, o que não é simples de aceitar, tampouco fácil de reverter.
A despeito de todos os acontecimentos, eu demorei a captar a essência do ambiente corporativo. As pessoas não estão muito preocupadas com as normas, procedimentos e políticas de maneira geral. Embora isso seja importante, o que lhes interessa inicialmente é a própria condição dentro da organização. Se as prioridades da empresa estão em consonância com as suas necessidades, ótimo; caso contrário, meras formalidades são apenas condições transitórias que podem ser atropeladas até o próximo "puxão de orelha" ou o próximo emprego.
Ao longo do tempo eu fui percebendo também que o universo alheio estava a quilômetros de distância do meu mundinho real. Embora eu imaginasse que minhas atitudes traduziam o desejo da empresa, as pessoas ao meu redor queriam de fato um cumpridor de normas mais flexível e atento às necessidades do grupo.
Penso que, para o nosso próprio bem, nada acontece exatamente como desejamos, pensamos e planejamos na vida. No meu caso, foram necessários muitos embates acalorados, ameaças, críticas, vários empregos e livros e mais livros para provocar uma transformação de ordem pessoal na minha maneira de ver o mundo e administrar os meus próprios conflitos.
Tudo muda quando você muda. Ser flexível e mais aberto aos pontos de vista alheios não significa deixar de lado os valores e os princípios consolidados ainda na infância. Não importa quanto tempo leva para descobrirmos o quanto somos ricos e ponderados, mas quanto tempo ainda nos resta para mudar de atitude, de postura e de ponto de vista, a fim de nos tornamos mais humanos e dispostos a reconstruir uma carreira profissional, um relacionamento pessoal, uma vida.
Apesar de tudo, tenho muito chão pela frente. Somos produtos do meio e demoramos a entender as duras mensagens da vida, embora isso não justifique as atitudes tomadas no calor da emoção. No fundo, queremos todos sobreviver, crescer, provar a nós mesmos que somos capazes de dar a volta por cima e tirar de letra essa sucessão de privações e provações ao longo do caminho. E a vida não faz distinção de ambientes, mas cobra muito e exige que você cresça o tempo todo.
Durante o caminho aprendi que existem coisas essenciais e pessoas especiais que devem ser preservadas até o fim da vida. O relacionamento saudável é uma delas e você não precisa abrir mão de convicções para mantê-los. Entretanto, existem acontecimentos banais que podem ser solucionados de maneira bem mais simples quando mente e coração se mantêm abertos ao diálogo e ao respeito mútuo entre as partes. O que eu aprendi com tudo isso?
1. A melhor maneira de ganhar uma discussão é evitá-la. Pontos de vista pessoais interessam única e exclusivamente a você;
2. Pontos de vista profissionais são objetos de negociação e análise conjunta, pois estão atrelados ao cumprimento de um objetivo maior que não depende exclusivamente de você;
3. As pessoas em geral possuem muito mais coisas boas do que ruins, portanto, exercite o hábito de procurar o que elas realmente têm de bom, em vez de procurar apenas defeitos;
4. Encare cada situação de maneira positiva e as coisas tendem a fluir da forma como deve ser, não como você imagina que deve ser;
5. Ainda que você não consiga mudar uma situação, mantenha uma boa atitude, seja íntegro, dê tempo ao tempo;
6. Cargos, empregos, status e sucesso são transitórios em qualquer parte do mundo; cultive a consciência do momento presente e ela definirá a sua importância no momento futuro.
Reconheço que as coisas ficaram muito mais fáceis e simples a partir do momento em que eu decidi mudar radicalmente a maneira de pensar e agir. É óbvio que as mudanças não acontecem da noite para o dia, mas a decisão é que conta. O restante vem naturalmente. Segundo Hal Urban, autor de "As Grandes Lições da Vida", "quanto mais completos e integrados nos tornamos, melhor nos sentimos em relação a nós mesmos e à vida em geral".
Pense nisso e seja feliz.
Por Jerônimo Mendes
No auge da minha impetuosidade juvenil, eu era conhecido no mundo corporativo como "general", em virtude do meu jeito autoritário, arbitrário e muitas vezes rude de exigir o cumprimento das normas e procedimentos da empresa. Por mais que eu estivesse tentando cumprir a política, e sob o meu ponto de vista eu estava sempre certo, a imposição das idéias a qualquer preço não contribuíram em nada para o meu crescimento profissional.
Por conta disso eu arranjei desafetos ao longo do caminho e nunca compreendi muito bem o motivo, afinal, eu estava simplesmente cumprindo o papel que me foi atribuído na condição de responsável pela coordenação do setor. Quando você é líder e tem a "chave do cofre" na mão, é fácil migrar de querido a odiado numa fração de segundos, principalmente se você ocupava um cargo de mesmo nível hierárquico e, na seqüência, se viu obrigado a mudar de postura pelo fato de ter se tornado líder dos seus próprios colegas.
No início, as pessoas cumprimentam, elogiam e são capazes de jurar que torcem por você, além de despejar uma série de chavões do tipo "eu já sabia", "você merece" ou "que bom que foi você". A gente custa a acreditar em palavras nobres e solidárias, afinal, a concorrência, a necessidade premente de reconhecimento e a valorização são inerentes ao ser humano. Qualquer promoção que não seja a de si mesmo causa as mais variadas reações.
Esse comportamento está presente nas diferentes camadas e segmentos da sociedade moderna. O mais vil dos políticos, reis ou imperadores consegue amealhar bajuladores. Imagine um profissional autoritário, mas popular entre os seus seguidores e carregado de boas intenções. Era assim que eu me sentia na época e por conta disso havia sempre alguém querendo "puxar o meu tapete".
Poder é algo que fascina as pessoas e independe do nível de instrução ou hierárquico. Quando você está revestido de poder e autoridade, em que ambos caminham lado a lado, o comportamento tende a fugir ao seu controle. Invariavelmente, você é dominado pela empáfia e pelas imposições do ego que o transformam numa criatura amarga, inacessível e, por vezes, intransigente, principalmente se você não está preparado para o cargo. O falso poder é capaz de produzir aberrações corporativas irremediáveis em sã consciência.
O fato é que a gente demora a reconhecer a necessidade de mudança, pois, num primeiro momento, tem tudo a ver com o orgulho e a necessidade de auto-afirmação perante o grupo. Geralmente, a modificação vem precedida de demissão, advertência ou mesmo de uma rejeição em equipe em virtudes dos excessos, o que não é simples de aceitar, tampouco fácil de reverter.
A despeito de todos os acontecimentos, eu demorei a captar a essência do ambiente corporativo. As pessoas não estão muito preocupadas com as normas, procedimentos e políticas de maneira geral. Embora isso seja importante, o que lhes interessa inicialmente é a própria condição dentro da organização. Se as prioridades da empresa estão em consonância com as suas necessidades, ótimo; caso contrário, meras formalidades são apenas condições transitórias que podem ser atropeladas até o próximo "puxão de orelha" ou o próximo emprego.
Ao longo do tempo eu fui percebendo também que o universo alheio estava a quilômetros de distância do meu mundinho real. Embora eu imaginasse que minhas atitudes traduziam o desejo da empresa, as pessoas ao meu redor queriam de fato um cumpridor de normas mais flexível e atento às necessidades do grupo.
Penso que, para o nosso próprio bem, nada acontece exatamente como desejamos, pensamos e planejamos na vida. No meu caso, foram necessários muitos embates acalorados, ameaças, críticas, vários empregos e livros e mais livros para provocar uma transformação de ordem pessoal na minha maneira de ver o mundo e administrar os meus próprios conflitos.
Tudo muda quando você muda. Ser flexível e mais aberto aos pontos de vista alheios não significa deixar de lado os valores e os princípios consolidados ainda na infância. Não importa quanto tempo leva para descobrirmos o quanto somos ricos e ponderados, mas quanto tempo ainda nos resta para mudar de atitude, de postura e de ponto de vista, a fim de nos tornamos mais humanos e dispostos a reconstruir uma carreira profissional, um relacionamento pessoal, uma vida.
Apesar de tudo, tenho muito chão pela frente. Somos produtos do meio e demoramos a entender as duras mensagens da vida, embora isso não justifique as atitudes tomadas no calor da emoção. No fundo, queremos todos sobreviver, crescer, provar a nós mesmos que somos capazes de dar a volta por cima e tirar de letra essa sucessão de privações e provações ao longo do caminho. E a vida não faz distinção de ambientes, mas cobra muito e exige que você cresça o tempo todo.
Durante o caminho aprendi que existem coisas essenciais e pessoas especiais que devem ser preservadas até o fim da vida. O relacionamento saudável é uma delas e você não precisa abrir mão de convicções para mantê-los. Entretanto, existem acontecimentos banais que podem ser solucionados de maneira bem mais simples quando mente e coração se mantêm abertos ao diálogo e ao respeito mútuo entre as partes. O que eu aprendi com tudo isso?
1. A melhor maneira de ganhar uma discussão é evitá-la. Pontos de vista pessoais interessam única e exclusivamente a você;
2. Pontos de vista profissionais são objetos de negociação e análise conjunta, pois estão atrelados ao cumprimento de um objetivo maior que não depende exclusivamente de você;
3. As pessoas em geral possuem muito mais coisas boas do que ruins, portanto, exercite o hábito de procurar o que elas realmente têm de bom, em vez de procurar apenas defeitos;
4. Encare cada situação de maneira positiva e as coisas tendem a fluir da forma como deve ser, não como você imagina que deve ser;
5. Ainda que você não consiga mudar uma situação, mantenha uma boa atitude, seja íntegro, dê tempo ao tempo;
6. Cargos, empregos, status e sucesso são transitórios em qualquer parte do mundo; cultive a consciência do momento presente e ela definirá a sua importância no momento futuro.
Reconheço que as coisas ficaram muito mais fáceis e simples a partir do momento em que eu decidi mudar radicalmente a maneira de pensar e agir. É óbvio que as mudanças não acontecem da noite para o dia, mas a decisão é que conta. O restante vem naturalmente. Segundo Hal Urban, autor de "As Grandes Lições da Vida", "quanto mais completos e integrados nos tornamos, melhor nos sentimos em relação a nós mesmos e à vida em geral".
Pense nisso e seja feliz.